Total de visualizações de página

sábado, 19 de março de 2011

Parte 4: SE O AMANHA NUNCA CHEGAR



Matias
Sara sai daqui!

O Homem#1 aponta a arma para Sara.

Homem#1
Fique aí mesmo, garotinha!

Matias
O que você quer?

Homem#1
Então eram vocês que estavam fazendo todo aquele barulho... Duas crianças.

Matias
O que você quer?

Homem#1
Garoto, você acha que está em condições de fazer qualquer pergunta? Eu estou no controle da situação, caso não tenha percebido.

Sara
Não atira no meu irmão!


Homem#1
Menina, vocês fizeram uma grande arruaça, atirando e correndo por aí. Olha lá pra fora, deve haver umas cinquenta dessas coisas, porque alguém andou praticando tiro ao alvo.

Matias
Eu precisei atirar!

Homem#1
Precisou? Até aqui dentro?

Matias
Tinha uma dessas coisas aqui dentro.

Homem#1
A mulher? Ela mal se mexia, umas pancadas na cabeça teriam resolvido o problema, um tiro era desnecessário.

Matias
Então por que você não esmagou a cabeça dela?

Homem#1
Ela não era problema meu, e nem ao menos era uma ameaça.

Sara
Ela estava sofrendo!

Homem#1
Essas coisas não sofrem, criança idiota!

Matias
Não fala assim com ela!

Homem#1
Você vai fazer o que, garoto?

Matias
Esse prédio é grande o suficiente pra todos nós, por que você está fazendo isso? Por quê?

Homem#1
Por quê? Vou te dizer o porquê, garoto. Eu planejava dar o fora dessa merda hoje à noite, mas um cowboy apareceu disparando tiros e agora só com umas asas pra dar o fora desse lugar, garoto.

Matias
Esse lugar é seguro, por que você quer sair daqui?

O Homem#1 começa a rir e coça a cabeça com a arma.
Homem#1
Seguro? Você acha mesmo que esse lugar é seguro? Eu matei alguns zumbis quando entrei aqui, mas com certeza deve haver outros por aí, além daqueles do outro lado do portão, que por sinal eu não acho que vão ficar do outro lado por muito tempo.

Matias
Nós podemos sair daqui juntos...

Homem#1
Não seja ridículo, não tenho a mínima intenção de sair daqui acompanhado por você ou por essa garota inútil... Eu me viro melhor sozinho.

Matias
Então vai embora e deixa a gente aqui...

Homem#1
Infelizmente isso não será possível, eu ainda pretendo sair daqui e vocês dois serão a distração perfeita para os canibais lá fora.

Sara
O quê?

Homem#1
Enquanto eles devoram vocês, eu dou o fora daqui e vou para o interior onde essa merda deve estar bem menor.

Matias
Você não precisa fazer isso, nós podemos resolver isso, cara...

Homem#1
Eu já resolvi, garoto!

Matias
Então use só eu como distração deixa a minha irmã ir embora, por favor!

Homem#1
Eu até poderia fazer isso, mas já que ela não conseguirá viver sozinha por muito tempo mesmo, então é melhor livrar ela de morrer de fome.

Matias
Por favor!

Homem#1
Chega de choramingar, pedir por favor não vai fazer eu mudar de idéia. Vamos, levanta, faremos um passeio.

Sara recosta na parede e começa a chorar.
Flashback Sara:

INT. Casa – Sala - Dia

Matias sai batendo a porta. Sara olha para os lados, sua expressão é de preocupação, mas ela se deita e continua a ver desenho.

Ela escuta um barulho na cozinha e levanta assustada, ela, então, caminha ate lá.

INT. Casa – Cozinha - Dia
Ela não vê nada de anormal na cozinha e aproveita pra pegar um pouco de água.

EXT. Casa – Entrada – Dia - Entardecer

Ela observa a vizinhança tudo parece normal, há crianças brincando nas casas vizinhas, pessoas conversando, mas um frio percorre a espinha dela, que volta para dentro.

INT. Casa – Corredor – Dia - Entardecendo

Sara caminha até a porta no final do corredor, gira a maçaneta e entra.

INT. Casa - Quarto De Matias – Dia - Entardecer

Sara liga o computador e começa a jogar. Ela joga por alguns minutos. De repente escuta um grito que a assusta e a faz levantar rapidamente da cadeira. Sara presta atenção e escuta mais gritos e então sai do quarto.

INT. Casa – Sala – Dia - Entardecer

Ela caminha até a janela, levanta um pouco a cortina e observa a movimentação na rua. Ela vê pessoas correndo desesperadas e abre um pouco mais a cortina. Ao fazê-lo, Sara vê um grupo de seis pessoas devorando uma criança.

Sara
Meu Deus!

Sara fecha a cortina e senta no sofá, ela pega o controle remoto e liga a televisão. Surgem as imagens de um vídeo que mostra várias pessoas devorando umas as outras, a imagem é tremula e parece ter sido feita de dentro de um carro, mostra também pessoas correndo, desesperadas para salvarem suas vidas, um homem meio careca deixa uma mulher e duas crianças para trás, pouco depois elas são devoradas pelos mortos. Sara está atônita com tudo que vê.

Sara
O que é isso?!

O apresentador está boquiaberto com as cenas que acabou de testemunhar.

Apresentador
Desculpem-me, telespectadores, é que essas imagens são as mais aterrorizantes que já testemunhei, e eu já cobri duas guerras... Mas asseguramos que ficaremos no ar o máximo o possível. Continuamos a nossa cobertura ao vivo sobre esse evento que está varrendo o planeta... Tudo indica que os mortos estão se levantando e se alimentando de carne humana, isso mesmo que vocês ouviram, os mortos estão caminhando e se alimentando dos vivos, vídeos não param de chegar à nossa emissora, a internet está cheia desses vídeos... Não há como negar esse horrendo acontecimento... Na humilde opinião desse apresentador, nós podemos estar testemunhando o fim do mundo, como nós conhecemos.

O apresentador coloca a mão no ouvido como se estivessem falando com ele.

Apresentador
Acabamos de receber mais um vídeo, esse foi enviado por um morador da cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais.

O vídeo feito por um celular mostra dezenas de mortos devorando corpos despedaçados em plena praça central.

Apresentador
As autoridades informam que todos devem permanecer em suas casas, reforçar as portas e janelas e se não for possível, que procure um dos postos de refugiados, como eles estão sendo chamados. Os postos estão localizados em estádios de futebol e nas escolas. Os moradores devem procurar nas proximidades de sua residência, vale lembrar que o modo mais eficaz de eliminar os mortos é causar algum trauma na cabeça... Eu peço a todos que rezem para que Deus nos livre desse mal que recaiu sobre nós...

Sara desliga a televisão.

Sara
Mãe...

Ela pega seu celular e disca o número de Matias.

Voz (Off)
O celular chamado encontrasse desligado ou fora da área de cobertura, por favor, tente mais tarde.

Sara liga outra vez.

Voz (Off)
O celular chamado encontrasse desligado ou fora da área de cobertura, por favor, tente mais tarde.

Sara tenta ligar pra sua mãe, mas escuta o som de ocupado. Lágrimas começam a escorrer pelo seu rosto, enquanto ela disca mais uma vez para Matias.

Sara
Onde você esta Matias!?

Mais gritos são ouvidos e também disparos, ela pensa em sair quando escuta sirenes, mas desiste porque os disparos se tornam mais intensos. Ela se esconde atrás do sofá e chora enquanto disca o número de Matias mais algumas vezes.

Sara
Matias, onde você está? Vem pra casa, eu to com medo... As pessoas estão se matando tem um monte deles... Vem pra casa, por favor!

A porta se abra e bate pouco depois, Sara desliga o telefone e olha para a direção do estrondo, onde encontra sua mãe parada.

Sara
Mãe!

Mãe
Sara!

Ela caminha até Sara e a abraça.

Sara
Eu estava com tanto medo!

Mãe
Eu também estava com medo de que alguma coisa tivesse acontecido com você ou com seu irmão.

Sara
O que está acontecendo, mãe?

Mãe
Eu não sei Sara, vai chamar o seu irmão, vamos pra um dos campos de refugiados.

Sara
O Matias não está aqui!

Mãe
O quê? Pra onde ele foi?

Sara
Eu não sei, ele disse que precisava sair e que era pra eu ligar pra ele caso acontecesse alguma coisa, mas o celular dele não está funcionando.

Mãe
Eu disse pra ele não sair.

Sara
O que vamos fazer?

Mãe
Ele deve estar na casa de um dos amigos dele. Vou às casas de pelo menos dois procurar por ele.

Sara
É perigoso!

Mãe
Eu sei, por isso você vai ficar aqui até eu voltar; se por acaso seu irmão voltar antes de mim diz pra ele esperar, juntar algumas frutas e água, talvez alguma comida, que iremos partir assim que eu voltar.

Sara
E se você não achar ele?

Mãe
Eu vou achar!

Sara abraça a Mãe.

Sara
Eu não quero ficar sozinha!

Mãe
Sara, por favor, é perigoso demais levar você junto, você precisa ficar aqui filha.

Sara
Não mãe, eu quero ir com você, por favor.

Ela pensa por um instante.

Mãe
Tudo bem, Sara, mas você não vai sair de dentro do carro, aconteça o que acontecer, não importa o que você veja você não vai sair de dentro do carro.

Sara
Certo mãe!

A mãe abre uma gaveta, pega papel e caneta e escreve alguma coisa, depois pega um pedaço de fita adesiva e cola na parede de frente pra porta. Ela segura Sara pela mão e elas saem.

PLANO DETALHE:
No Papel está escrito: Matias Espere por nós, logo estaremos de volta Ass: Sua mãe.

CORTA PARA:

INT. Prédio - Apartamento 201 – Sala - Noite

Matias está sentado numa cadeira com suas mãos amarradas pra trás, Sara está sentada no chão ao lado dele.

O Homem#1 está comendo biscoitos.

Homem#1
Espero que estejam gostando das minhas acomodações.

Matias
Você não passa de um desgraçado!

Homem#1
É melhor você parar com os insultos, ou eu atiro nessa garota chorona aí do seu lado.

Matias
Você se sente superior ameaçando uma criança de dez anos? É isso?

Homem#1
Garoto, esse seu joguinho não vai levar você a lugar nenhum, ao amanhecer eu vou dar o fora daqui e como eu já disse, vocês vão me ajudar.

Sara (Falando Baixo)
Matias, o que vamos fazer?

Matias
Tenta ficar calma, Sara, eu vou pensar em alguma coisa...

Sara
Eu estou com medo!

Matias mexe a mão para que Sara a segure e segura firme na mão dela.

Matias
Tudo vai ficar bem... Eu vou dar um jeito... Só esteja preparada pra correr.

Sara balança a cabeça de forma positiva, o Homem#1 para em frente a Matias e lhe da um soco na cara, Matias sente o golpe e fica meio atordoado.

Homem#!
Não minta para a menina, nada vai ficar bem... E não tente nada estúpido, não me obrigue a estourar a cabeça da garota, prefiro deixar os zumbis fazerem isso.

O Homem#1 puxa Sara pelo braço.

Matias
Tire suas mãos dela, seu desgraçado!

O Homem#1 joga Sara no sofá.

Homem#1
Fica aí, garota...

Ele aponta a arma pra Matias.

Homem#1 (Cont.)
Se você falar comigo desse jeito outra vez... Eu juro que vou desperdiçar uma bala na cabeça dessa garota, entendeu?

Matias olha pra ele com seus olhos transbordando ódio.

Homem#1
Eu te fiz uma pergunta garoto, você entendeu?

Matias
Sim, eu entendi!

Homem#1
Que bom. Odiaria ter que atirar nela... Posso precisar dessa bala mais tarde, não é?

O Homem#1 se deita no outro sofá e fica olhando para Sara, que está chorando.

Sara
Por que você é tão mau?

Homem#1
Eu não sou mau, menina... Eu só quero sobreviver, não me importa que pra isso eu tenha que sacrificar vocês dois.

Sara
A gente tem sobrevivido sem matar nenhuma pessoa que não fosse um desses monstros.

Homem#1
Se o seu irmão tivesse que matar alguém pra salvar você, ou ele mesmo... Você acha que ele pararia, por um minuto, para pensar que a pessoa não era um zumbi e sim um ser humano igual você? Você acha que ele não me mataria pra salvar você? A única diferença entre mim e seu irmão é que eu não estou tentando proteger ninguém a não ser a mim mesmo, mas isso não faz de mim uma má pessoa, sou só uma vítima das circunstâncias igual vocês, não estou certo, Matias?

Sara
Você está errado!

Matias
Não completamente Sara!

Sara
O quê?

Matias
Se eu tivesse que matar alguém pra te salvar, eu o faria. Talvez de certa forma eu já tenha até feito, mas a diferença entre nós dois... É que eu tentaria achar outra solução, uma que não envolvesse a morte de ninguém.

Homem#1
Infelizmente minha inteligência é limitada e essa foi a melhor idéia que eu pude ter, lamento.

Matias
Ainda não!

Homem#1
É melhor você dormir, quanto mais vocês estiverem descansados, mais tentarão se livrar dos zumbis e os manterão entretidos por mais tempo.

Matias
Você está começando a gostar da idéia de nos ver sermos mortos por aqueles monstros, não é? No fundo é o que você quer!

Homem#1
Talvez!

Matias
Por quê?

Homem#1
Eu não vejo uma pessoa ser morta há uns dez dias, ver vocês sendo mortos... Vendo uma menininha de 10 anos, tão inocente, sendo despedaçada por um bando de zumbis famintos... Isso vai me jogar de volta para a realidade.

Matias
Você está aqui há dez dias?

Homem#1
Não, estou aqui há quatro dias... Mas isso não é realmente importante, garoto.

Matias
Tem razão não é!


Sara deita no sofá, Matias olha para seu revolver que está em cima da mesa.

FLASHBACK SARA

INT. Carro – Dia - Entardecer

A mãe está dirigindo, ela tem dificuldade em desviar de todos os carros parados e dos corpos que estão espalhados pela rua.

A rua está bloqueada com dois carros que colidiram. Ela manobra o carro e sobe na calçada atropelando um zumbi que se rastejava. Sara olha pra trás e vê o zumbi com as tripas espalhadas e ainda se mexendo.

Sara
Mãe você atropelou alguém...

Mãe
Ele não era uma pessoa, Sara.

Sara
Ele ainda estava se mexendo!

Mãe
Sara! Escute-me aquilo não era uma pessoa, pelo menos não mais... Era um zumbi, ou seja lá o que essas coisas sejam.

Sara
Por que isso está acontecendo?

Mãe
Eu não sei, Sara!

Sara
Pra onde a gente está indo?

Mãe
Pra casa de um dos amigos do seu irmão, talvez ele esteja lá esperando que tudo isso acabe.

Sara
Você acha que vai acabar logo?

Mãe
Eu espero que sim!

Sara
Mãe, eu estou com medo!

Mãe
Eu também estou, Sara! Mas no momento você tem que ser forte, você já é uma mocinha, Sara.

Sara
Eu vou tentar!

A mãe atropela um zumbi. O pára-brisa fica sujo de sangue e ela usa o limpador para ter um pouco mais de visão. Ela estaciona o carro em frente a uma casa, na frente da casa está um cachorro morto e um rastro de sangue, como se alguém ferido estivesse fugido da casa. Sara vê a cena e abaixa a cabeça.

Mãe
Lamento que você esteja vendo essas coisas.

Sara
Eu lamento que algo assim tenha acontecido!

A mãe dá um beijo na testa de Sara.

Mãe
Fica dentro do carro, não importa o que aconteça fique dentro do carro, você entendeu, Sara?

Sara
Sim mãe!

Mãe
Boa menina!

A Mãe sai de dentro do carro.

Mãe: Sai De Cena

Sara observa toda a movimentação pelas janelas do carro, pra todos os lados que ela olha ela só vê sangue e órgãos humanos espalhados pelo chão, Há poucos corpos espalhados pela rua, mas há muitos rastros de sangue.

Sara começa a ficar impaciente e ela olha constantemente em direção à casa, mas sua mãe não sai.

Sara (para si mesma)
Ela pode estar ferida... Precisando de mim... Mas ela disse que era pra eu ficar aqui, mas eu estou com tanto medo.

Sara abre a porta do carro e desce.

EXT. Rua - Noite

Seu olhar é de medo enquanto ela olha ao seu redor e só vê corpos e poças de sangue espalhados pela rua. Ela caminha em direção a casa que sua mãe entrou.

Sua mãe surge na porta e Sara nota, ao olhar para os olhos estatelados de sua mãe, que o perigo é iminente.

Mãe
Sara, cuidado!

Sara olha pra trás e vê um zumbi correr em sua direção com sua boca espumando sangue, seus braços estão estendidos na direção dela, Sara não conseguia se mexer, estava em choque e quando o zumbi estava preste a mordê-la, sua mãe a empurra, e o zumbi cai sobre sua mãe.

Sara
Mãe!

A mãe luta bravamente pra tirar o zumbi de cima dela. Ela vê então uma pedra a alguns passos dela.

Mãe
Sara, pega essa pedra!

Sara olha pra pedra, mas não se mexe.

Mãe
Rápido, Sara!

Sara parece despertar, pega a pedra e se aproxima de sua mãe, em seguida joga a pedra perto dela, O zumbi olha pra Sara e a mãe aproveita e bate com a pedra na cabeça dele três vezes até que ele para de se mexer completamente.

Mãe
Meu Deus!

Sara corre a abraça a mãe.

Sara
Me desculpa!

Mãe
Está tudo bem, Sara!

Sara
Eu achei que você podia precisar de ajuda!

A Mãe passa a mão no cabelo de Sara e sorri.

Mãe
Está tudo bem, você me ajudou... Agora vamos pra casa.

Sara
E o Matias?

Mãe
Ele não está aqui!

Sara
A gente precisa achar ele, mãe.

Mãe
A gente precisa ir pra casa, Sara e não discuta comigo!

INT. Carro - Noite

A Mãe manobra o carro e dirige em direção à sua casa, seu olhar é de preocupação.

Sara
Você está preocupada com o Matias?

Mãe
Claro que estou!

Sara
Então por que a gente parou de procurar por ele? Você só foi à casa de um dos amigos dele, ele pode estar na casa de outro.

Mãe
Sara, eu estou muito preocupada com o seu irmão, mas ele não está aqui agora. Eu nem sei se ele está vivo, mas espero que esteja... Minha única preocupação no momento é manter você a salvo e rezar para que seu irmão volte.

Sara nota uma mordida no braço de sua mãe.

Sara
Aquela coisa te mordeu?

A Mãe respira fundo com uma expressão triste.

Mãe
Sim Sara! Ele me mordeu.

VOLTA A CENA:

Revisão De Texto Alicia Giglio

copyright 2011

3 comentários:

  1. Eu Tô gostano do Filhos Do Apocalipse Dimais
    Talvez algum dia eu faça um blog do meu fanzine "Baby Of The Dead" Quem sabe:?
    ah!
    E Eu Sô De Juiz De Fora - MG ô/

    ResponderExcluir
  2. Eu tenho uma raivinha dessa Sara... Ô menina chata!

    ResponderExcluir
  3. Eu odeio essa chata da Sara ¬¬ ela parece tão inútil

    ResponderExcluir